quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Sun o quê?!

Sun Tzu. Daqui a pouco explico.

Eugene Peterson disse uma vez que um pastor passa por várias fases em seu ministério, segundo seus argumentos e na minha percepção eu estou na fase da indignação. Um dia pode chegar a fase da condescendência. Hoje esta idéia ainda me parece hedionda. Não quero parar de pensar que estamos aqui, pastores, líderes, diáconos, obreiros, irmãos, mesmo neófitos, para viver este evangelho e não assisti-lo de uma TV de Led.

No que diz respeito à nossa maneira de pensar as coisas, não sei  se estamos nos tornando mais discípulos de Sun Tzu do que de Jesus de Nazaré. O primeiro traz os seus inimigos para mais perto a fim de derrotá-los sem lutar, o segundo aprende a amá-los. Parecido, mas absolutamente distinto.

O meu pânico e confessa neurose acontecem porque, iludidos pela modernidade e tecnologia, talvez estejamos nos retroalimentando de estratégias relacionais complexas demais, visões eclesio-empresariais desumanas demais, certezas fideístas, ahistóricas, absolutas e beligerantes demais. Se a nossa verdade eclesial não superar o desamor deste mundo, se a nossa sinceridade com nossos companheiros de luta não superar as estratégias de auto-benefício, se os segredos não forem superados pela confissão e arrependimento, perderemos o propósito e sentido desta vida.

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